Senhoras e senhores amantes do cinema, se 2025 nos ensinou algo, é que super-heróis aposentados e ressuscitações incontáveis das mesmas histórias finalmente deixaram a desejar. O palco agora é dos vingadores das sombras; sim, os filmes de terror estão dominando os corações, mentes e, mais importante, as bilheterias dos Estados Unidos. E quando digo “dominar”, quero dizer virar pelo avesso as expectativas de Hollywood!
Ascensão dos Assustadores
Vampiros, zumbis e até mesmo a personificação da Morte estão, de alguma forma, seduzindo um público ansioso por catarse — não apenas espantando, mas também atraindo multidões de espectadores para os cinemas. De acordo com a Comscore, em 2025, a participação dos terríveis em vendas de ingressos aumentou para alucinantes 17%, em comparação a apenas 4% de uma década atrás. Parece que o terror não apenas pulou de seu caixão, como também firmou residência permanente entre os gêneros cinematográficos preferidos do público. E isso é um espanto de se ver!
Catalisadores do Pavor
Títulos populares como “Pecadores” e “Premonição 6: Laços de Sangue” foram os grandes responsáveis por esse fervor. Só isso, caro leitor, já seriam suficientes para justificar a festa dos proprietários de cinema, mas a dançarina das sombras não para por aí. “Invocação do Mal 4: O Último Ritual” e “Five Nights at Freddy’s 2” estão na fila para garantir que os espectadores ainda precisem tapar os olhos enquanto deixam o bolso mais leve.
Mas, por que essa mudança de coração, perguntam vocês? Segundo o especialista em horror Stephen Follows, filmes de terror têm esse poder quase terapêutico. Eles são como abraços ensanguentados que confortam em tempos difíceis, oferecendo finais emocionantes e catárticos para nossas ansiedades modernas, da inteligência artificial desenfreada ao ressurgimento do velho racismo. Quem precisa de terapia quando você pode assistir a vampiros tratando de suas crises existenciais?
Elogios Justificados
Enquanto os blockbusters de alto orçamento andam tropeçando nas próprias capas, os filmes de terror, geralmente feitos com orçamentos significativamente menores, mostram que o medo pode ser um excelente investimento. Isso não quer dizer que estamos prontos para uma guerra interestelar barata, mas há algo encantador nas fantasias horripilantes, algo que até diretores icônicos como Ryan Coogler e Jordan Peele não puderam ignorar.
Paul Dergarabedian, analista sênior de mídia da Comscore, declarou que esses filmes são os sonhos de qualquer contabilista. Concordo plenamente. Com um custo-benefício tão empolgante, só podemos esperar que os estúdios continuem explorando as profundezas do terror.
Conclusão Aterradora
Em um cenário onde a realidade já parece saída de um roteiro de filme de terror, talvez o gênero proporcione esse conforto irônico. Afinal, é mais fácil enfrentar vampiros e zumbis na tela grande do que as sombras que nos rondam na vida real. Então, vamos agradecer a esse renascimento do horror cinematográfico por nos permitir gritar, rir e, até mesmo, refletir de forma segura. E que venham mais histórias que causem arrepios de todos os tipos!